Cumprida a primeira missão o
Shinkai inicia a subida da encosta do canyon onde paredes rochosas quase
verticais se elevam formando grandes precipícios. Paredes estas recobertas por
corais reluzentes de forma arborescente e que são o habitat de muitas outras
espécies, um verdadeiro jardim sustentado pela corrente que traz alimento para
todas as formas de vida. No topo da colina o ambiente se
transforma num "planalto" de fundo rochoso onde a corrente é ainda
mais forte fluindo em direção ao borde do canyon. Apenas pequenos corais são
observados além de muitos peixes, lagostas, caranguejos, esponjas e ouriços.
Às 17h o Shinkai volta a
superfície carregado de ideias e amostras que podem revelar mais sobre a
diversidade e sobre como a vida é possível no topo dessa grande montanha
submersa do Atlântico Sul. Angel Perez mal consegue
acreditar na riqueza de vida que teve a chance de presenciar, e recebe seu
merecido banho de água fria, o "batismo" de mais um cientista a
observar, pela primeira vez, e com os próprios olhos, o mar profundo.
Parabéns à equipe UNIVALI, Angel um dos melhores professores que eu tive é mais do que merecida esta experiência!!
ResponderExcluirMarta Smith