Desta vez, o local era ainda junto a Dorsal de São Paulo, entretanto 50km a oeste em relação ao primeiro ponto investigado. Novamente, a organização e precisão da equipe do Shinkai 6500, fez com que processo de mergulho iniciasse precisamente as 9h como nos demais dias. Uma vez colocado na água, o mesmo submergiu até 4.061m de profundidade em uma velocidade média de 50m/min.
Na base da Dorsal encontrou um fundo oceânico bem sedimentar, o qual apresentava marcas indicativas da presença de corrente forte naquela região (Ripple Marks). A principal massa de água no local/profundidade é Água Antártica de Fundo, a qual é bem gelada (0,6ºC). Apesar disto, os aquanautas não sofrem com a baixa temperatura, uma vez que os equipamentos dentro do submersível geram calor.
Além disso, os mergulhadores também vestem uma roupa especial anti-chamas que os protegem ainda mais do eventual frio. Um grande peixe se aproximou do Shinkai 6500 e foi registrado brevemente pelas câmeras de vídeo e foto. Especulamos se tratar da espécie Dissostichus eleginoides, a "merluza negra" que é um recurso pesqueiro de águas profundas nas montanhas submarinas do lado leste do Atlântico Sul Dorsal Walvis) e também do Oceano Antártico.
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